segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

UMA TARDE DE DOMINGO

Uma tarde de Domingo um pouco diferente, fomos assistir a uma conferência sobre a vida da recente canonizada, Santa Gianna Beretta Molla.
As crianças não foram, mas para muita pena nossa, apenas eu e a Miducha estivemos presentes, também alguns amigos.
Muito pouco tínhamos ouvido falar desta Santa. Ficamos impressionados e até emocionados nalgumas ocasiões, tal era a intensidade e amor por Deus com que aquela mulher vivia a vida.
Esta mãe Italiana, oriunda de uma família tradicionalmente Cristã, foi crescendo nessa atmosfera sã, onde desde pequena aprende a ajudar os desamparados e abandonados. Mais tarde já em idade adulta, esta médica de profissão, depois de muito rezar e se perguntar qual a sua vocação, opta pelo matrimónio, vindo-se a casar em 1955 com aquele que seria o amor da sua vida, Pietro.
Os dois vivem a partir dali em plena comunhão, vão dando graças a Deus pelos filhos que vão nascendo, primeiro um menino, Pedro Luis, depois uma menina, Maria Zita, a seguir uma segunda menina, Laura. Gianna vai educando os seus filhos moral e religiosamente, ensina-os, tal como os seus pais lhe fizeram, a rezar, a ajudar os necessitados e também a fazer diariamente um exame de consciência.
Mais tarde anuncia uma nova gravidez, mas ao segundo mês surge-lhe um grave problema de saúde, é-lhe diagnosticado um tumor no útero.
Começa a subida ao calvário, muito sofre naqueles meses, mas antes da entrada para a sala de operações para o parto, tem um acto de amor máximo, ainda roga ao cirurgião que faça todo o possível para salvar a criança, e que não se preocupasse com ela.
A criança é salva, nasce mais uma menina, que recebe o nome de Gianna Manuela, o seu desejo foi cumprido.
Entretanto o seu estado de saúde agrava-se e quatro dias depois do nascimento de Gianna Manuela, esta protectora mãe, morre.
Meus amigos, o impressionante testemunho desta mãe, deve-nos levar a tomar consciência do quanto o amor é importante nas nossas vidas, tanto na alegria como no desespero ou no sofrimento.
João Paulo II, canonizou-a em Maio de 2004, sendo hoje padroeira das famílias.

VITOR CARVALHO

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

QUEM ENCONTRA A FELICIDADE, NÃO PODE FICAR COM ELA APENAS PARA SI

Muito se tem falado ultimamente na obrigação que o Cristão tem de evangelizar, uma evangelização activa, viva, que embora nos crie mais responsabilidades, é aquela que nos está mais acessível, e que podemos fazê-la todos os dias, em família, no trabalho, com os amigos, etc.
Questiono-me muitas vezes sobre este assunto, de que forma é que um modesto Cristão pode contribuir para esse apostolado? Com certeza que o pode fazer de muitas formas! Cada um à sua maneira, de acordo com o seu talento, fundamentos, imaginação e até oportunidades.
Muitas vezes não nos falta vontade, são tais as palermices que ouvimos, mas convenhamos meus amigos, não podemos agarrar os nossos amigos, colegas, ou as pessoas que se cruzam diariamente connosco, e “injectar-lhe” à força aquilo em que acreditamos.
Parece-me que temos que agir de forma muito mais sensata e natural, ou seja; Transformar todas as nossas atitudes e comportamentos, em actos de evangelização, fazer como alguém dizia: “- Os homens – como os peixes é preciso apanhá-los pela cabeça”.
Qualquer actividade, desde as de maior responsabilidade, às de menor importância, no divertimento, no estudo, na relação com os outros, etc, deve estar sempre focalizada no exemplo que podemos gerar, na alegria que transportamos, no sorriso que irradiamos, na confiança que transmitimos, na disponibilidade que demonstramos, só assim é possível mostrar quão importante Jesus é para nós e, o quanto pode ser também para todos eles.
Desta forma é muito mais fácil de evidenciar e explicar a nossa fé.
Mas ainda assim, perdoem-me por esta frontalidade, quem encontra a felicidade, não pode ficar com ela apenas para si, é certo, mas apesar disso não nos esqueçamos, seremos sempre aquilo que Deus quiser que sejamos.

Vitor Carvalho

domingo, 1 de fevereiro de 2009

EXISTE SEMPRE UM ANJO QUE OLHA POR TI

Quem não rezou já esta oração?
-Anjo da guarda, minha doce companhia, guardai a minha alma de noite e de dia!
Esta foi com certeza uma das primeiras Orações que aprendemos em crianças.
Quase todos pedimos essa protecção ao nosso anjo da guarda, a essa criatura celestial, invisível e imortal que Deus colocou na nossa companhia desde pequeninos. Esses anjos que durante a nossa vida terrena nos guardam e protegem dos perigos, continuam a permanecer no nosso imaginário como figuras doces e simpáticas.
Ao longo da história existiram muitos anjos “famosos”, destacando-se o anjo Gabriel, enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, que anunciou à virgem Maria: - Hás-de conceder no teu seio e dar à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus!
Mais tarde, quando uns pastores pernoitavam nos campos, guardando os seus rebanhos durante a noite, um anjo apareceu-lhes e disse-lhes: - Hoje na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor!
No antigo testamento também existem várias referências a anjos, por exemplo no livro do Êxodo encontramos a seguinte alusão: - Eu envio um anjo diante de ti, para te guardar no caminho e para te fazer entrar no lugar que Eu preparei!
E nós? Quantas e quantas vezes não sentimos a protecção de um anjo? Quantos e quantos de nós não sentiu que um dia um anjo lhe colocou a mão por baixo, amparando-nos ou desviando-nos de um eventual perigo?
Aprendemos ao longo dos tempos, tal como confiamos em Deus, também a confiar nestas criaturas, e entendemo-lo muito bem, porque estas, segundo reza a história, encontram-se ao serviço de Deus.
Não te esqueças de orar todas as manhãs, existe sempre um anjo que olha por ti.

VITOR CARVALHO

«ao lado dos jovens, não se envelhece» - Papa Francisco

  Como é que um homem com 86 anos, que vem falar em nome de Alguém com mais de 2000, cria esta euforia e este entusiasmo em milhões, não só ...