domingo, 25 de abril de 2010

EU CONHECI S. JOSEMARIA

Foi um fim de tarde diferente, eu e a minha mulher deslocamo-nos à Quinta do Anjo, próximo de Palmela para assistir a uma conferência promovida pelo “Grupo de Amigos de S.Josemaria”. A conferência sobre o tema “Eu conheci S. josemaria”, foi dada pelo Dr. Raul Diniz.
Alguma expectativa da nossa parte, dado que S.Josemaria é muito especial para todos nós cá em casa. Já fomos mais que uma vez ao local onde permanecem os seus restos Sagrados, a Igreja de Santa Maria da Paz em Roma.
A expectativa não foi gorada, o orador foi fantástico, impressionou-nos a forma como ao longo dos anos foi captando alguns pormenores da vida deste Santo. Histórias interessantes que nos mostraram algumas partes mais privadas da vida de S. Josemaria.
Entre muitas, lembro-me particularmente de duas histórias: Uma foi passada nos anos 70 quando esteve em Fátima, apesar de estar debilitado fisicamente e desaconselhado pelos seus amigos, percorreu como peregrino um troço descalço rezando o rosário, tal como vira fazer aos romeiros Portugueses. Aqui, para além de mostrar o Amor a Nossa Senhora, demonstra o seu afecto por Fátima.
A outra teve a ver com o seu refinado sentido de humor, dizia com muita graça, não se devem esquecer de ter sempre presentes estas três coisas, Amor à liberdade, Amor a Nossa Senhora e sentido de Humor.
Deixo este pequeno texto, apenas para que os meus amigos também fiquem a conhecer melhor este meu AMIGO.

Vitor Carvalho

quinta-feira, 8 de abril de 2010

A RESSURREIÇÃO FOI UM ACONTECIMENTO REAL?

Apesar de acreditar sem reservas, continua a ser um facto tão deslumbrande, que não posso deixar de partilhar com os meus amigos o texto fantástico que transcrevo, publicado no site: www.pt.josemariaescriva.info/
A ressurreição de Cristo é um acontecimento real que teve manifestações historicamente comprovadas. Os apóstolos testemunharam o que tinham visto e ouvido. Por volta do ano 57, São Paulo escreve aos Coríntios: «Transmiti-vos, em primeiro lugar, o que eu próprio recebi: Cristo morreu pelos nossos pecados, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras; apareceu a Cefas e depois aos Doze» (1 Co 15,3-5)».Quando, agora, nos aproximamos destes factos a fim de fim de indagar o mais objectivamente possível a verdade daquilo que sucedeu, pode surgir uma pergunta: de onde procede a afirmação de que Deus ressuscitou?
Será uma manipulação da realidade que teve um eco extraordinário na história humana, ou é um facto real que continua a parecer tão surpreendente e inesperado agora como o era para os seus aturdidos discípulos?
Para estas questões só é possível procurar uma solução razoável investigando quais poderiam ser as convicções daqueles homens sobre a vida depois da morte para ponderar se a ideia de uma ressurreição como a que se narrava é uma ocorrência lógica nos seus esquemas mentais. Para começar, no mundo grego há referências a uma vida depois da morte, mas com características singulares. O Hades, motivo recorrente já desde os poemas homéricos, é o domicilio da morte, um mundo de sombras que é como que uma lembrança vaga da morada dos viventes. Mas Homero nunca imaginou que na realidade fosse possível um regresso do Hades. Platão, de uma perspectiva diversa, tinha especulado sobre a reencarnação, mas não pensou, como algo real, numa revitalização do próprio corpo depois de morto. Quer dizer, embora se falasse por vezes da vida depois da morte, nunca vinha à mente a ideia de ressurreição, isto é, de um regresso à vida corporal no mundo presente por parte de qualquer indivíduo. No judaísmo a situação é em parte diferente e em parte comum.
O sheol de que fala o Antigo Testamento e outros textos hebraicos antigos não é muito diferente do Hades homérico. Aí as pessoas estão como que adormecidas. Mas, diferentemente da concepção grega, há portas abertas à esperança. O Senhor é o único Deus, tanto dos vivos como dos mortos, com poder tanto no mundo do alto como no sheol. É possível um triunfo sobre a morte. Na tradição judia, também se manifestam certas crenças numa ressurreição, pelo menos por parte de alguns. Esperam também a vinda do Messias, mas os dois acontecimentos não aparecem ligados. Para qualquer judeu contemporâneo de Jesus trata-se, pelo menos em princípio, de duas questões teológicas que se desenrolam em âmbitos muito diversos. Confia-se que o Messias derrotará os inimigos do Senhor, restabelecerá o culto do templo em todo o seu esplendor e pureza, estabelecerá o domínio do Senhor sobre o mundo, mas nunca se pensa que ressuscitará depois da sua morte: é coisa que não passava normalmente pela imaginação de um judeu piedoso e instruído.Roubar o seu corpo e inventar o boato de tinha ressuscitado com esse corpo, como argumento para mostrar que era o Messias, torna-se impensável.
No dia de Pentecostes, segundo referem os Actos dos Apóstolos, Pedro afirma que «Deus o ressuscitou quebrando as ataduras da morte», e em consequência conclui: «Saiba toda a casa de Israel, com absoluta certeza, que Deus estabeleceu como Senhor e Messias a esse Jesus por vós crucificado» (Act 2,36). A explicação de tais afirmações é a de que os Apóstolos tinham contemplado algo que jamais teriam imaginado e que apesar da sua perplexidade e das zombarias que com razão sabiam que iam suscitar, viam-se no dever de testemunhar.

Autor: Francisco Varo, Decano da Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra

«ao lado dos jovens, não se envelhece» - Papa Francisco

  Como é que um homem com 86 anos, que vem falar em nome de Alguém com mais de 2000, cria esta euforia e este entusiasmo em milhões, não só ...