Este número tem vindo substancialmente a diminuir nos últimos anos, eram cerca de 550 em 2000, passando para cerca de 440 em 2008. Para além dos poucos que se estão a formar, ainda temos a agravante da idade avançada de muitos Sacerdotes.
Existem várias causas que podem explicar esta crise de vocações, que aqui no entanto não é o melhor local para a sua abordagem, mas é muito importante que não nos esqueçamos que deve passar pelas nossas orações, os pedidos para aparecerem cada vez mais candidatos ao Sacerdócio, eles fazem-nos muita falta.
Gostava que reflectissem sobre a Carta de Paulo a Tito, com as orientações sobre os critérios de escolha dos Presbíteros que iriam ser os responsáveis pelas comunidades:
“…Deixei-te em Creta, para acabares de organizar o que ainda falta e para colocares presbíteros em cada cidade, de acordo com as minhas instruções. Cada um deles deve ser irrepreensível, marido de uma só mulher, com filhos crentes, e não acusados de vida leviana ou de insubordinação. Porque é preciso que o bispo, como administrador de Deus, seja irrepreensível, não arrogante, nem colérico, nem dado ao vinho, à violência ou ao lucro desonesto; mas, antes, hospitaleiro, amigo do bem, prudente, justo, piedoso, continente, firmemente enraizado na doutrina da palavra digna de fé, de modo que seja capaz de exortar com sãos ensinamentos ….”
Vamos pedir ao Senhor, para que nos traga muitos, mas acima de tudo, nos traga Sacerdotes com as qualidades que Paulo pedia a Tito, com condutas irrepreensíveis, que sejam amigos do bem, justos, piedosos, etc. Só assim podemos ter uma Igreja forte na Fé.
Vítor Carvalho