segunda-feira, 16 de junho de 2014

A LIÇÃO...


 
No passado fim de semana encontramo-nos com uma amiga que já não víamos a algum tempo. Depois dos cumprimentos e das conversas de ocasião, confidenciou-nos que tem estado bastante doente.

A doença é grave, apesar de aparentemente não deixar transparecer praticamente nada, continua muito viva, alegre, irradiando energia e boa disposição.

Tudo isto tem ainda mais relevo, uma vez que é profissional de saúde, detendo melhor que ninguém plena consciência da doença e do que esta lhe pode trazer no futuro.

As eventuais limitações naturais resultantes da evolução da doença não a esmorecem nem lhe retiram a alegria. Impressionou-me muito a sua força e a sua luta, que não duvido, seja em muitos momentos difícil.

Para além de manter a sua atividade profissional em pleno, mantêm ainda quase todos os seus hábitos anteriores, incluindo muito movimento físico.

A fé, a família e a disponibilidade/vontade na ajuda aos outros (fora dos círculos e dos grupos habituais de solidariedade) são algumas das razões que a vão mantendo “saudável”.

Sei que a oração também a vai ajudando. Obviamente a oração não pode nem deve substituir os cuidados médicos, no entanto pode muito bem complementá-los. Muitas vezes é o melhor remédio que temos ao nosso alcance.

Desta minha amiga ficou-me a lição, que pode muito bem servir para muitos dos meus amigos:
 

- Não podemos permitir que a doença nos aprisione, apesar dela podemos manter uma vida plena. A oração e a entrega ao outro podem e devem ser algumas das nossas forças!
 

Vitor Carvalho

«ao lado dos jovens, não se envelhece» - Papa Francisco

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