No
passado fim de semana encontramo-nos com uma amiga que já não víamos a algum
tempo. Depois dos cumprimentos e das conversas de ocasião, confidenciou-nos que
tem estado bastante doente.
A
doença é grave, apesar de aparentemente não deixar transparecer praticamente
nada, continua muito viva, alegre, irradiando energia e boa disposição.
Tudo
isto tem ainda mais relevo, uma vez que é profissional
de saúde, detendo melhor que ninguém plena consciência da doença e do que esta
lhe pode trazer no futuro.
As
eventuais limitações naturais resultantes da evolução da doença não a esmorecem
nem lhe retiram a alegria. Impressionou-me muito a sua força e a sua luta, que
não duvido, seja em muitos momentos difícil.
Para
além de manter a sua atividade profissional em pleno, mantêm ainda quase todos os seus hábitos anteriores,
incluindo muito movimento físico.
A
fé, a família e a disponibilidade/vontade na ajuda aos outros (fora dos círculos
e dos grupos habituais de solidariedade) são algumas das razões que a
vão mantendo “saudável”.
Sei que a oração também a vai ajudando. Obviamente
a oração não pode nem deve substituir os cuidados médicos, no entanto pode
muito bem complementá-los. Muitas vezes é o melhor remédio que temos ao nosso
alcance.
Desta minha amiga ficou-me a lição, que pode muito bem servir para muitos dos meus amigos:
- Não podemos
permitir que a doença nos aprisione, apesar dela podemos manter uma vida plena.
A oração e a entrega ao outro podem e devem ser algumas das
nossas forças!
Vitor Carvalho