Nesta longa e difícil batalha contra a pandemia, onde vários segmentos da vida quotidiana estão a ser muitíssimo afetados, tenho dado por vezes comigo a pensar nos agentes da Cultura e das Artes, que nestes tempos tão difíceis e “esquisitos”, estão privados de exercer a sua atividade.
Pensamos bastantes vezes nas inúmeras dificuldades sentidas pelos agentes da restauração, do turismo, do comércio, etc, mas tal como eu, com certeza que muitos de comuns cidadãos, nos esquecemos invariavelmente dos homens e das mulheres associadas às atividades culturais…
Como estarão eles a sobreviver?
Essas mulheres e esses homens MÁGICOS, que nos fazem rir, chorar, sonhar, pensar, conseguindo até por vezes levar-nos para outras dimensões, estão sem trabalho, sem dinheiro, sem alegria e sem perspetiva de melhores dias, estando em risco não só a sua sobrevivência, mas podendo mesmo colocar em risco a continuidade cultural de algumas áreas.
Diz-se que a grandeza de um povo, está muitas vezes associada ao seu nível cultural e há forma como sabe lidar, conhece e vive a sua identidade cultural.
Este é um texto em género de reflexão, homenagem e SOS de um comum cidadão…
Não deixem morrer algumas áreas culturais que muitas vezes nos ajudam a sobreviver….
Vitor Carvalho