ROMA, CIDADE ETERNA

Alegre, acelerada, ruidosa, bela, imperial, eterna, é assim que se pode classificar uma das mais antigas cidades da Europa, ROMA.
Foi envolvido neste ambiente próprio e histórico, que passamos cinco dias magníficos.
Desde a visita à Praça e Basílica de São Pedro, local onde São Pedro foi martirizado e enterrado, ao tumulo de João Paulo II, onde rezamos pela nossa e por todas as famílias, ao Museu do Vaticano, onde pudemos apreciar o esplendor do tecto da capela sistina com frescos de Miguel Ângelo, a Catedral de São Paulo, local onde se encontra o tumulo de São Paulo, a Catedral de São João Latrão, primeira basílica Cristã de Roma, com o seu magnifico baptistério, a Catedral de Santa Maria Maior, esta muito perto do hotel onde ficamos instalados, o Panteão, maravilha da engenharia projectada pelo imperador Adriano no ano 118-125 d.c., passando ainda pela sempre bela e romântica Fonte de Trevi, pela alegre e buliçosa praça Novona, pelo Coliseu, majestosa construção, com uma enorme arena onde os gladiadores combatiam entre si até à morte, etc, etc, foram tantas as emoções, especialmente para a pequenada que se transformavam em descobertas, a cada esquina, a cada rua, a cada praça, a cada fonte, qual delas a mais bonita.
Dias intensos, espiritual e fisicamente, alguns quilómetros calcorreados, convividos de sol a sol, onde também rezamos muito, mas com a criançada existe sempre necessidade de adaptarmos o ritmo do passeio, às suas capacidades e disponibilidade. Uma dor de pernas do Diogo, uma pequena febre ou uma vontade repentina de “chichi” da Teresinha, em locais difíceis, etc, etc. Nada no entanto que não se resolvesse sem grandes problemas.
Passamos por momentos que se revestiram de um significado especial, destacando-se a bênção do Santo Padre Bento XVI, antecedida pela recitação do Angelus, ao meio dia de Domingo na Praça de São Pedro e a visita (guiada) à Igreja de Santa Maria da Paz, onde repousa o corpo de um Santo muito nosso amigo.
Esta Roma actual cosmopolita, capital de Itália, mistura-se com a Roma antiga, capital de um dos mais poderosos impérios da humanidade e com a Roma Cristã, aquela que a nós Cristãos mais nos leva a visitá-la, encanta todos aqueles que têm a oportunidade de estar junto dela.

VÍTOR CARVALHO

O SORRISO NA VIDA DE UM LEIGO

A vida agitada, o stress quotidiano, a correria com as crianças, escolas, creches, apoio familiar, as nossas obrigações profissionais, etc, etc, quase nos levam diariamente à exaustão. Contudo, se colocarmos Deus em tudo isto, a nossa vida converte-se em plenitude de felicidade, torna-se mais viva, torna-se mais leve e sobretudo muito mais cheia de graça.

Como um Santo meu amigo dizia: - “Não devemos nem necessitamos de roubar métodos e tarefas aos padres e religiosos, para nos tornarmos Santos”. Também me parece que este pensamento é profundamente verdadeiro, o que devemos ter, é a obrigação de aproveitar as dificuldades e sucessos próprios da vida de cada um, com a família, com os filhos, no trabalho, com os amigos, no divertimento, etc, de modo a transformarmos todos esses momentos em oportunidades de melhor servirmos Jesus. Servir Jesus pode também passar por assistirmos as paróquias, dado que estas para se manterem bem vivas, carecem da intervenção destes leigos, activos, disponíveis, que participem com fé nessa importante missão.
Para além disso, existem outras pedras fundamentais, mas bastante simples na vida diária de um Cristão, que devemos cuidadosamente trabalhar, de forma a conseguirmos um verdadeiro crescimento espiritual e assim aproximarmo-nos ainda mais de Jesus, como por exemplo; Honestidade e seriedade no trabalho profissional, procurando ser um exemplo de comportamento, com a família, devemos preocuparmo-nos em criar um espírito de grupo, onde todos se coloquem ao serviço de todos, relativamente à espiritualidade, devemos frequentar a Missa dominical, confessarmo-nos com regularidade e procurar ter o hábito de ler o Evangelho e praticar a catequese.
São todos estes desafios quotidianos, que hoje se colocam aos Cristãos, o de conseguir fazer a ponte entre as obrigações profissionais e familiares, com o espírito de disponibilidade que Deus nos merece. Tudo isto, apesar de não ter nada de extraordinário, nem sobrenatural, é no entanto essencial para se manter brilhante a luz na alma dos Cristãos, e fundamentalmente, para que possam continuar a sorrir.