AQUELA PESSOA SANTIFICA-ME!

Num destes dias, quando assistia há minha recolecção mensal, desta vez não foi o mesmo padre nem no mesmo local, mas foi igualmente interessante e profundo, como sempre.

Como dizia eu, nesta recolecção, despertou-me particularmente à atenção, um dos temas abordados, que introduziu uma mensagem interessantíssima. Pessoalmente, achei este assunto muito pertinente, obrigou-me a reflectir mais sobre o meio em que me movimento e as pessoas com quem me relaciono, sabendo-se que muitas vezes se trata de uma obrigação, que pode ser familiar, profissional, de circunstância ou mesmo outra.

Tratava-se de fazer um esforço e nunca pensar nem dizer;

-AQUELA PESSOA ABORRECE-ME!

Dizer sim;

- AQUELA PESSOA SANTIFICA-ME!

Meus amigos, como é delicado para um humilde pecador, educar a sua consciência de modo a pensar e agir desta forma, transformando um aborrecimento em algo especial e Santo.

Claro que é difícil, muito difícil mesmo, mas deve ser extraordinário conseguirmos saltar esta barreira.

O pouco tempo que vou conseguindo parar para rezar, reflectir e fazer o meu habitual exame de consciência, tenho meditado muito nesta questão. Vou chegando a algumas conclusões, só com muito trabalho, rezando muito, pedindo muito, tendo muita fé, tendo muita disciplina interior e esperança em Jesus, é que é possível ir transformando a nossa dura e negra consciência, de forma que possamos atingir este estádio de crescimento espiritual.

Os nossos duros corações, muitas vezes corações de Cristãos de “fachada”, têm que aos poucos transformar-se em corações de verdadeiros Cristãos, esses Cristãos que conseguem olhar com os olhos de Jesus.

Deixo-vos uma proposta, que também serve para mim, em jeito de desafio, tentem abrir o coração e façam este apostolado.

Evitem dizer:

- AQUELA PESSOA ABORRECE-ME!

Mas sentir e dizer:

- AQUELA PESSOA SANTIFICA-ME!

Vitor Carvalho

FAZER DE DEUS, TEMA DE CONVERSA COM OS AMIGOS

Este é um dos conselhos que Bento XVI deu recentemente aos jovens.
Cá está um assunto tão capital e oportuno nos dias de hoje, que deve servir para a nossa reflexão, sendo que se trata de um tema transversal e da responsabilidade de todos os Cristãos, não apenas dos jovens.

Será que eu coloco Deus como tema, nas conversas com os meus amigos? Apesar do repto do Santo Padre, que neste caso se dirigiu aos jovens, este deve ser encarado com entusiasmo também pelos menos jovens, como eu por exemplo, tornando-se até, numa obrigação de qualquer Cristão, especialmente os católicos.

É importante termos a coragem para colocarmos Cristo nas nossas conversas com os amigos. Deve ser esse um dos nossos grandes desafios!

Sei por experiência própria que não é nada fácil abordarmos este tema com alguns “amigos”, particularmente se não estivermos suficientemente formados e maduros na fé para o fazer. Grande parte das vezes, são pessoas a quem Deus nada lhes diz, pessoas que se resguardam no acaso e na sorte, para justificar tudo o que lhes acontece e o que as rodeia, dificultando-nos uma abordagem franca e séria. Estes comportamentos sentem-se sobretudo nos ambientes de trabalho, locais em que não podemos escolher quem nos está próximo e quem trabalha connosco.

Aí nesses lugares, pode resultar muito mais o exemplo da nossa conduta pessoal e profissional, onde deveremos adoptar claramente e sem qualquer tipo de preconceitos ou reservas, um caminho de santificação no trabalho profissional e no cumprimento dos deveres quotidianos de um verdadeiro cristão. Este modelo de comportamento, pode valer muito mais que elaborados discursos e abordagens cuidadas.

Aos olhos de Deus, esta conduta pode ser considerada como que falar de Si, e desta forma ser exercida uma evangelização silenciosa, levando alguns desses amigos ao encontro da felicidade e até do céu.

Particularmente por serem tantos os nosso colegas, amigos e companheiros que não conhecem o amor de Deus, que deveremos encarar esse desafio do nosso testemunho de fé e de amor, em algo de muito relevante e necessário na nossa vida terrena.

Vitor Carvalho