segunda-feira, 27 de junho de 2022

Vítor (Moita): S. Josemaria, um filho no seminário e uma família feliz

 


Nasceu em Lourenço Marques.

Em 1974 a vida deu uma grande volta. No meio das dificuldades a Miducha e os 3 filhos foram o seu porto de abrigo. Frequentou as “Equipas de Nossa Senhora”, colabora na paróquia da Moita e conta como S. Josemaria o ajudou na sua vida.

Chamo-me Vítor, nasci em Lourenço Marques, tenho 3 filhos e 1 neto, vivo atualmente na Moita do Ribatejo. Nasci no seio de uma família católica, sendo filho único, tendo ainda em Moçambique frequentado a catequese e feito parte da instrução primária.

Tinha uma vida perfeitamente tranquila até 1974, altura onde tudo se reverteu: voltei para Portugal, um período muito difícil para a minha família e para mim. Não tinha casa própria e os poucos amigos que ia arranjando, iam ficando para trás. Neste período abandonei toda a atividade cristã.

Mais tarde, em 1982 vim com os meus pais viver para o Sul, mais concretamente para Moita do Ribatejo onde vim a conhecer a Miducha, casei, nasceram os meus filhos e onde ainda resido....

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https://opusdei.org/pt-pt/article/vitor-moita-s-josemaria-um-filho-no-seminario-e-uma-familia-feliz/



domingo, 8 de maio de 2022

Apanhar Covid – “que chatice”

 


Quando parecia que o Covid poderia estar a desaparecer, num período em que já praticamente todos  “levantamos a guarda”, BINGO, acertou-me em cheio.

 Uma destas manhãs de sol esplendoroso, depois de uma noite mal dormida e algum desconforto no corpo ao acordar, mas apenas por mera tranquilidade de consciência, lá fiz mais um teste. Este teste era igual muitos outros que já tinha feito ao longo destes dois anos, seria para dar negativo, uma vez que tinha a semana completamente preenchida, com tantos compromissos e sem estar nada preparado para ficar isolado em casa, mesmo que sejam apenas 7 dias.

 Pois, foi isso que deu o teste, POSITIVO. Não estava mesmo preparado para ver os dois “risquinhos” no dispositivo de teste…. . mas que balde de água fria.

 Bem, não valia a pena chorar, isto já aconteceu a muitos, temos que nos organizar… para além de ter que arrumar os compromissos, existia a logística caseira, sendo necessário alterar completamente as rotinas, ficando aborrecido não apenas para mim, mas também cá em casa, uma vez que nem todos o tinham ainda apanhado…

 Como as coisas se complicam, também se podem descomplicar… mas o pior acabou por vir a seguir, um quadro clínico onde o pior eram as dores de cabeça, a febre, perda de olfato, um mal estar geral, etc, etc…nada no entanto que  Ben-u-ron, depois Brufen, lá fossem segurando os sintomas de modo a não castigar mais, tanto o corpo como a cabeça…

 Como tenho as três doses, com certeza que se evitou outras consequências, mas mesmo assim, não foi nada fácil. Dá para imaginar o que terá sido com milhões de pessoas que apanharam Covid ainda sem qualquer dose de vacinas.

 Agora estou na fase final do isolamento, julgo que o pior já passou e, espero que não deixe consequências. Gostava de deixar uma nota para o serviço da saúde 24. Funcionou muito bem, com acompanhamento, mais que uma vez, durante o isolamento.

 Dizem-me agora, - "estás mais descansado para o verão!", mas claramente, dispensava muito bem esta eventual imunização provocada pelo vírus. Embora o meu caso não tenha sido um caso grave, é realmente muito Chato apanhar o Covid!

Vitor Carvalho

terça-feira, 22 de março de 2022

A incompreensível atitude de Putin

 


À luz dos olhos de um ocidental livre e com valores humanos, é incompreensível esta atitude de Putin.

 Aquelas imagens de cidades destruídas e dos refugiados, particularmente de mulheres e crianças numa fuga desesperada, deixando maridos, pais, irmãos e também uma vida para trás, deixa qualquer um de coração completamente partido.

 Nem nos piores e rebuscados pensamentos achei que fosse possível aqui ao lado, em pleno seculo XXI, numa europa que se considera civilizada, esta insensibilidade pela vida humana, em especial quando estão focados em destruir alguém que não tem culpa absolutamente nenhuma por viver naquele local. Faz-me recordar outras atrocidades da história…

 Putin pode querer um grande estado Russo, que possa englobar a Bielorrússia, a Ucrânia e eventualmente outros estados hoje independentes. Uma questão que se coloca desde a época medieval. Putin pode querer proteger a Rússia da Nato. Putin pode achar que o governo de Zelensky é um “bando de drogados” e de extrema direita neonazi, mas decididamente não pode nem tem o direito de destruir desta maneira a vida destes homens, destas mulheres e destas crianças, roubando-lhes todos os sonhos…

 No extremo contrário a esta barbárie, temos a sublime generosidade de muitos povos que acolhem estes refugiados, entre eles naturalmente os Portugueses, mas queria destacar e enaltecer a extrema bondade e generosidade do povo Polaco. Trata-se de um povo BOM.

A guerra aos poucos está a estender-se para além da Ucrânia, vai para já, atingindo em termos económicos, em especial a europa, mas rapidamente se estenderá ao resto do mundo. Nós Portugueses já estamos e sentir diariamente isso na pele.

Mas pior, a minha preocupação vai aumentando todos os dias - Quem o fará parar? Quem o vai dissuadir de aumentar a escalada e acabar por vir a utilizar em desespero armas nucleares?

A seguir a uma pandemia que acabou por ser universal, temos uma desafio ainda maior pela frente, como será a europa daqui por alguns anos? Como vão viver os nossos filhos e netos no futuro?

E eu que ingenuamente, ainda há uns dias atrás pensava que o mundo caminhava para um futuro melhor…

 

Vitor Carvalho

domingo, 13 de fevereiro de 2022

Vou ser Avô!

 Vou ser avô!

 Parece que está por dias, esta grande oportunidade que Deus me está a dar..

A alegria é imensa, nem sei muito bem como me preparar para esse momento. Tenho ao longo destes meses da gravidez da Marta, acompanhado a evolução do bebé na sua barriga, tenho visto e vivido a alegria dos pais, dos tios, dos outros avós, em especial da Miducha, mas também de tantos amigos, têm sido tempos tão bonitos e especiais.

No nosso tempo de avós, já não é como no meu tempo de criança, onde eu via os meus avós como dois velhinhos. Hoje, a grande maioria dos avós estão em plena vida ativa, ainda são muito dinâmicos, com o tempo e o seu dia a dia preenchidos em pleno, mas com uma certeza, a mesma disponibilidade incondicional que um AMOR maior como este pode ter.

Neste período e, com o aproximar da data, tenho tentado fazer uma retrospetiva desde o tempo da primeira gravidez da Miducha, do nascimento e do crescimento da Marta, do Diogo e da Teresinha, num exercício giro com tantas lembranças bonitas e que me têm preparado, para o nascimento do António.

 Dou comigo a lembrar-me de coisas incríveis com os meus filhos, será assim com os netos? Dizem que ainda será melhor, espero que sim.

Hoje sei que já não sou o mesmo que viveu o nascimento da Marta, onde na altura a alegria foi enorme, mas digo-vos com o coração, estou “quase” tão ansioso como naquele ano de 1993…

 
Gostava que os meus netos me vissem como um avô especial, vou fazer tudo por isso, QUERO SER UM AVÔ FANTÁSTICO!

 

Vitor Carvalho

 

 

«ao lado dos jovens, não se envelhece» - Papa Francisco

  Como é que um homem com 86 anos, que vem falar em nome de Alguém com mais de 2000, cria esta euforia e este entusiasmo em milhões, não só ...