http://aquieagoraeu.blogspot.com/
Vítor Carvalho
Estes textos são particularmente dedicados à família e aos amigos. Espero que os leiam, apreciem e que eventualmente vos possa servir de reflexão. TODOS ELES FORAM ESCRITOS A PENSAR EM ALGUÉM.
A Equipa está uma verdadeira família, parabéns a todos!
Passamos a pasta de casal responsável, para o casal Paulo e Cristina, Deus vos ajude a cumprir bem esta nova missão.
O filme estreia em Portugal no dia 19.
Este filme muito bonito, evoca a juventude de São Josemaria, fundador do “Opus Dei”.
Um jornalista, ao investigar a figura de São Josemaria, descobre que seu pai, com quem não tem contacto à oito anos, foi amigo de Escrivá durante a meninice, desenrolando-se a partir daqui um drama histórico durante a guerra civil Espanhola.
A grande mensagem é a seguinte: Para que exista paz, é necessário saber perdoar.
Nos Estados Unidos, na estreia deste filme, deu-se um acontecimento extraordinário, quando terminou a sessão, existindo vários padres na plateia, muitas pessoas dirigiram-se-lhes pedindo-lhes que estes as confessassem.
Vitor Carvalho
Na homília que proferiu começou por fazer alusão ao funeral de João Paulo II, que tinha acontecido naquela mesma praça há seis anos atrás, “... Então, se a tristeza pela sua perda era profunda, maior ainda se revelava a sensação de que uma graça imensa envolvia Roma e o mundo inteiro: Graça esta, que era como que o fruto da vida inteira do meu amado antecessor, especialmente do seu testemunho no sofrimento…”, continuou “… E o dia esperado chegou! Chegou depressa, porque assim agradou ao Senhor: João Paulo II é Beato!...”.
A seguir fez alusão ao facto de ser ter escolhido este dia para a sua Beatificação, dia de S. José Operário, que João Paulo II quis intitular Domingo da Divina Misericórdia.
Fez ainda referência às leituras e ao Evangelho hoje, dizendo “…Onde Maria A bem-aventurança da fé tem o seu modelo em Maria, pelo que a todos nos enche de alegria o facto de a beatificação de João Paulo II ter lugar no primeiro dia deste mês mariano, sob o olhar materno d’Aquela que, com a sua fé, sustentou a fé dos Apóstolos e não cessa de sustentar a fé dos seus sucessores, especialmente de quantos são chamados a sentar-se na cadeira de Pedro. Nas narrações da ressurreição de Cristo, Maria não aparece, mas a sua presença pressente-se em toda a parte: É a Mãe, a quem Jesus confiou cada um dos discípulos e toda a comunidade. De forma particular, notamos que a presença real e materna de Maria aparece assinalada por São João e São Lucas nos contextos que precedem tanto o Evangelho como a primeira Leitura de hoje: Na narração da morte de Jesus, onde Maria aparece aos pés da Cruz; e, no começo dos Actos dos Apóstolos, que a apresentam no meio dos discípulos reunidos em oração no Cenáculo…”.
Continuou, “…No seu Testamento, o novo Beato deixou escrito: «Quando, no dia 16 de Outubro de 1978, o conclave dos cardeais escolheu João Paulo II, o Card. Stefan Wyszyński, Primaz da Polónia, disse-me: "A missão do novo Papa será a de introduzir a Igreja no Terceiro Milénio"». E acrescenta: «Desejo mais uma vez agradecer ao Espírito Santo pelo grande dom do Concílio Vaticano II, do qual me sinto devedor, juntamente com toda a Igreja e sobretudo o episcopado. Estou convencido de que será concedido ainda por muito tempo, às sucessivas gerações, haurir das riquezas que este Concílio do século XX nos prodigalizou. Como Bispo que participou no evento conciliar, desde o primeiro ao último dia, desejo confiar este grande património a todos aqueles que são, e serão, chamados a realizá-lo. Pela minha parte, agradeço ao Pastor eterno que me permitiu servir esta grandíssima causa ao longo de todos os anos do meu pontificado». E qual é esta causa? É a mesma que João Paulo II enunciou na sua primeira Missa solene, na Praça de São Pedro, com estas palavras memoráveis: - Não tenhais medo! Abri, melhor, escancarai as portas a Cristo!...”.
Terminou assim, “…Por fim, quero agradecer a Deus também a experiência de colaboração pessoal que me concedeu ter longamente com o Beato Papa João Paulo II. Se antes já tinha tido possibilidades de o conhecer e estimar, desde 1982, quando me chamou a Roma como Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, pude durante 23 anos permanecer junto dele crescendo sempre mais a minha veneração pela sua pessoa. O meu serviço foi sustentado pela sua profundidade espiritual, pela riqueza das suas intuições. Sempre me impressionou e edificou o exemplo da sua oração: entranhava-se no encontro com Deus, inclusive no meio das mais variadas incumbências do seu ministério. E, depois, impressionou-me o seu testemunho no sofrimento: pouco a pouco o Senhor foi-o despojando de tudo, mas permaneceu sempre uma «rocha», como Cristo o quis. A sua humildade profunda, enraizada na união íntima com Cristo, permitiu-lhe continuar a guiar a Igreja e a dar ao mundo uma mensagem ainda mais eloquente, justamente no período em que as forças físicas definhavam. Assim, realizou de maneira extraordinária a vocação de todo o sacerdote e bispo: tornar-se um só com aquele Jesus que diariamente recebe e oferece na Igreja.
Feliz és tu, amado Papa João Paulo II, porque acreditaste! Continua do Céu – nós te pedimos – a sustentar a fé do Povo de Deus. Muitas vezes, do Palácio, tu nos abençoaste nesta Praça! Hoje nós te pedimos: Santo Padre, abençoa-nos! Amen"
Vitor CarvalhoAs peças foram trabalhadas e preparadas por muitos amigos da Paróquia impulsionados por um pároco com muita vitalidade, parabéns a todos pelo excelente espectáculo que nos proporcionaram.
Video 1ª parte - http://videos.sapo.pt/NIZKZAAZ9wV03rZd2Lma
VITOR CARVALHO
13 de Março
Em Igreja ousamos rezar: Pai-Nosso
"Pai Nosso, que estais nos Céus, santificado seja o Vosso Nome"
20 de Março
Como Igreja acolhemos o Reino dos Céus, hoje
"Venha a nós o Vosso Reino; Seja feita a Vossa Vontade assim na terra como no Céu"
27 de Março
Pela Igreja vivemos a partilha do pão de todos
"O Pão nosso de cada dia nos dai hoje"
3 de Abril
Na Igreja recebemos e damos o perdão
"Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido"
10 de Abril
Com a Igreja vencemos a tentação e o mal
"E não nos deixes cair em tentação; Mas livrai-nos do mal"
Curiosamente, ofereceram-me recentemente um livro que fala deste fenómeno, no seu final fiquei plenamente convencido que esta é a única forma de se promover a paz no mundo. Deve ser feito um esforço por todos para se criarem as condições da não radicalização, de modo a que a partir o diálogo e da tolerância se fomente a paz entre as religiões.
Pois é, muitos de nós, estou a falar basicamente dos Cristãos, são aqueles que conheço melhor, não temos presente nem a importância nem a necessidade desta realidade, habitualmente não queremos saber das outras religiões para nada.
É interessantíssimo percebermos e entendermos a fé das outras religiões não Cristãs, de modo a que possamos também melhor entender a nossa.
Comecemos pelo hinduísmo, é uma das religiões mais antigas do mundo, remonta aos anos 2500/3000 a.C., é a principal religião da Índia, engloba as mais antigas crenças religiosas. A visão hindu da vida após a morte é a noção da reencarnação. A ideia de que a vida na Terra é parte de um ciclo eterno de nascimentos, em que as mortes e os renascimentos compõem o capítulo dessa religião. Toda a pessoa reencarna cada vez que morre. Contudo, se levar uma vida voltada para o bem, arrisca a poder libertar-se dessa cadeia cíclica.
Isto é espantoso à luz daquilo que acreditamos, não vos parece?
A alimentação vegetariana é um dos pontos essenciais da filosofia hindu. Isso porque é livre da impureza (morte / sangue), e como todo alimento deve ser antes oferecido aos deuses, não se poderia ofertar algo que fosse "sujo".
Distintamente de outras religiões, o hinduísmo não tem fundador, não tem credo fixo, nem organização de espécie alguma, têm no entanto culto a algumas figuras.
Agora o Islamismo é mais que uma religião, é também um projecto de organização da sociedade suportada nos textos sagrados do livro chamado “Corão”, que foi redigido ao longo de muitos anos, resultante de uma revelação que Maomé teve do arcanjo e que orientou e iluminou as suas pregações.
Este homem, Maomé, nasceu em Meca, na actual arábia saudita em 570 da era Cristã, portanto, meio milénio depois de Cristo. Pregou a existência de um só Deus, Alá, Omnisciente e Omnipotente. Os seus seguidores chamam-se Muçulmanos.
Alá é o Deus único e Maomé é o seu profeta maior e último. O islamismo propagou-se numa época em que a Arábia Saudita era politeísta, cultivava mais de 360 deuses.
Esta religião tem algumas curiosidades, é permitida a poligamia até 5 esposas legítimas, fomenta-se a guerra santa, contra os infiéis, semelhante às cruzadas. Hoje, a cultura islâmica ocupa aproximadamente 21% da superfície do planeta. Todo o muçulmano deve prestar testemunho publicamente que Alá é o único Deus e Maomé é seu profeta.
Fazer a oração ritual cinco vezes ao dia (ao nascer do Sol, ao meio-dia, no meio da tarde, ao pôr-do-sol e à noite), voltado para Meca e prostrado com a testa por terra.
Jejuar do nascer ao pôr-do-sol, durante o nono mês do calendário muçulmano, chamado Ramadão.
Fazer uma peregrinação a Meca ao menos uma vez na vida, seja pessoalmente, se tiver recursos, ou por meio de procurador, se não tiver.
Relativamente ao Judaísmo, é uma religião que tem como protagonista não um indivíduo mas um povo, o povo hebraico, o povo eleito, escolhido por Deus para iluminar todas as gentes, a maior parte está nos Estados Unidos e no estado de Israel.
A história do Judaísmo começa com o chamamento de Abraão, que por volta de 1850 a.C. deixou a Síria para se estabelecer na terra de Canaã, actual Israel. Com a morte de Abraão, Jacob e os seus 12 filhos emigraram para o Egipto à procura de melhores condições de vida e de pastagens para os animais. Com o passar do tempo, foram tratados como escravos e obrigados a construir cidades e silos para armazenagem do cereal. Esta escravidão durou até 1300 ou 1200 a.C. quando, guiado por Moisés, o povo judeu conseguiu libertar-se e, passando através do Mar Vermelho, regressaram novamente a Canaã. A história deste povo ao longo do tempo é marcada por exílios.
Este povo continua à espera do messias, não acreditam, contrariamente àquilo em que nós acreditamos, que Jesus seja esse salvador.
O estudo da “Tora” é o principal dos deveres de um judeu. No livro da Lei estão contidas as 613 obrigações que todo o hebreu piedoso deve observar.
Uma observação curiosa, o Sábado é o dia semanal festivo dos judeus. Começa ao pôr-do-sol de Sexta-feira e vai até ao pôr-do-sol de Sábado. É um dia dedicado à oração e ao descanso, aquilo que nós fazemos normalmente ao domingo.
Era bom dedicarmo-nos também a um pequeno conhecimento, mesmo básico como o meu, para entendermos melhor todos aqueles que nos parecem diferentes.
Neste pequeno exemplo de três religiões, podemos facilmente perceber como são todos tão diferentes, mas todos igualmente com muita fé!
Vítor Carvalho
Como é que um homem com 86 anos, que vem falar em nome de Alguém com mais de 2000, cria esta euforia e este entusiasmo em milhões, não só ...